Índice glicêmico, ta aí um assunto que muitos adoram falar, mas poucos realmente entendem o que é. Venha entender esse conceito desde o começo.
A digestão começa na mastigação, passa pelo estômago, intestino e, por fim, os nutrientes são absorvidos. O nosso corpo, através da digestão, transforma o carboidrato, que é uma molécula grande, em pequenas em moléculas de “açúcar” no sangue, e são elas que vão nos dar energia.
Quando chega uma grande quantidade em uma única vez, temos o que chamamos de pico glicêmico, que não é tão bom para a saúde, principalmente se você for diabético.
Como podemos entender esse pico de açúcar no sangue? Analisando o índice glicêmico X carga glicêmica do alimento.
O índice glicêmico de um alimento é o quanto 100g dele é capaz de aumentar a concentração de açúcar no sangue, tecnicamente conhecida como glicemia. A carga glicêmica representa um contexto todo. Ela leva em conta não só o alimento fonte de carboidrato, mas tudo que é consumido junto a ele.
Basicamente o primeiro é em relação ao alimento e o segundo, a refeição.
Alimentos compostos por uma maior quantidade de fibras elevam menos o açúcar no sangue que aqueles com menores quantidades. Alimentos fontes de gordura elevam menos a glicemia do que aqueles que contém maiores fontes de carboidrato.
Consumir alimentos fontes de carboidrato com alimentos fontes de proteína, gorduras e fibras faz com a que o processo de digestão fique mais lento e, consequentemente, com que o açúcar seja liberado no sangue aos pouquinhos.
Em geral, aquele pico de açúcar no sangue acontece quando o alimento de alto índice glicêmico (fonte de carboidrato simples) é consumido sozinho, pois a digestão acontece muito mais rápido e o açúcar é liberado no sangue de uma única vez.
Está aí mais uma razão para montar um prato equilibrado, colorido, rico em todos os macronutrientes e com uma bela dose de salada para acompanhar.