Com o frequente aumentos dos preços nos supermercados, as famílias socialmente mais desprotegidas estão sofrendo cada vez mais para adquirir sua cesta básica do mês. O novo auxílio emergencial, de R$150,00 a R$375,00 previsto para abril, dará pra comprar apenas uma pequena parte dos alimentos básicos para a sobrevivência.
Os R $250,00 do auxílio médio compram apenas ¼ da cesta básica. Se considerarmos os produtos de limpeza e os de higiene pessoal, cada vez mais pessoas serão levadas em direção ao estado de insegurança alimentar.
Só será possível melhorar esse cenário com o apoio da sociedade, para que possamos aumentar a entrega de cestas básicas, cartão de alimentação e crescendo nossa Colheita Urbana, com o apoio das empresas como supermercados e hortifrutis.
“Peço aos que estão sendo poupados dessa situação dramática, que nos ajudem a amenizar essa triste realidade. Nossa instituição combate a fome há 23 anos, e nessa longa jornada, já enfrentamos muitas situações críticas como essa, em que o número de pessoas em situação de risco alimentar aumenta exponencialmente. Estamos confiantes de contar mais uma vez com o apoio da sociedade civil, para levar comida a quem precisa. Afinal, a fome não pode esperar“, comenta Luciana Chinaglia Quintão, presidente da ONG Banco de Alimentos.
Segundo dados da Fundação Procon de São Paulo em parceria com Dieese, no mês de fevereiro o preço da cesta básica ficou em R$ 893,56, valor três vezes maior do que a média do auxílio que será dado pelo governo.

Não podemos esquecer os gastos com produtos de higiene pessoal e de limpeza. Vamos juntos atenuar esse quadro. Doe para nossas ações de combate à fome e ao desperdício de alimentos.
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